Oficina na Comunidade Cajueiro:
Essa terra é nossa.
A empresa WPR, subsidiária da
Wtorre tenta a todo custo a expulsão da Comunidade do Cajueiro, para a
construção de um porto em nome do “Progresso”. Mas progresso para quem?
A Comunidade do Cajueiro existe
há mais de 50 anos, e se encontra na zona rural II de São Luis, na área de
amortecimento da Reserva extrativista do Tauá-Mirim. No mesmo território situa-se
o mais antigo lugar de culto Afro na ilha de São luís, o Terreiro do Egito, que
deu origem a outros terreiros que não só se espalharam por São Luís, mas pelo
mundo.
A comunidade do Cajueiro vive de
forma sustentável e harmônica com a natureza. As atividades principais são de
pesca e agricultura familiar.
A oficina contou com a presença
do Coletivo Nódoa, Najup Negro Cosme (Núcleo de Assessoria Jurídica
Universitária Popular), moradores do Cajueiro, estudantes de agronomia da UEMA
e o PAJUP.
O debate foi em torno do
reconhecimento e autodeterminação como uma comunidade e um povo de identidade tradicional,
além da importância dos laços que foram criados não só com vizinhos e
familiares, mas com a sua terra. Outro aspecto abordado foi oda proteção e da
consciência ambiental em face do “desenvolvimentismo”.
A construção do Porto, é uma
grande ameaça a essa e muitas histórias e vínculos existentes na comunidade. O
Cajueiro (Re)existe.
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