segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Formação Paulo Freire, Direito Crítico e Ajup.





Facilitadores (as) – Daniela, Gláucia, Daniel e Rayanne.
Relatora – Layse.
29 agosto 2015 (Sábado)

TEXTO 1: Cartilha - Uma pedagogia humanizadora: a pedagogia de Paulo Freire.
TEXTO 2: A contribuição do pensamento de Paulo Freire para a construção do projeto popular para o Brasil - Miguel Arroyo.
TEXTO 3: Pedagogia da Autonomia.
TEXTO 4: A Educação Popular como um instrumento de resistência contra a exploração capitalista.
DOCUMENTÁRIO: Paulo Freire Contemporâneo.
VÍDEO:  Gays Afeminados – Lorelay Fox.


1.0 Educação popular
A educação popular deve se implementar de conteúdos que sejam válidos (úteis) para a pessoa naquele momento, sem hierarquizar conhecimentos. Cada um tem seu próprio conhecimento, e se alguém precisa de um novo conhecimento, este se dará através do diálogo, através de uma construção.
Educação popular se mostra quando todos se sentem à vontade para se incluir em um debate, pois a educação deve ser fruto do diálogo. Todo processo de educação popular é humanizadora, pois se dá através do processo de autoconhecimento.
Educar é uma visão política, pois se educa com aquilo que o indivíduo vê como educação, e principalmente se deve educar com base nas realidades, tentando vê através do olhar do outro (alteridade). Desconstruir o modelo de educação bancária é fundamental, pois a mesma faz uma supressão da individualidade, já a educação popular constrói o senso crítico e liberta.
A educação Popular não é somente aprender a ler e a escrever, mas se emancipar, ter a autonomia “para assinar e não só saber escrever o seu nome”. A teoria sempre vai tá na frente da prática, se deve ser crítico, e usar a teoria para moldar a prática.
O enquadramento é uma forma opressora, pois quem não se enquadra fica excluído, porém com o enquadramento em áreas como o direito traz o reconhecimento de determinado grupo, e esse reconhecimento traz consigo direitos. (essa parte é complicadinha).
Todo opressor é também oprimido, a lógica opressora é sempre manter a mesma lógica de mercado, fazendo com que o sonho do oprimido seja ser opressor.

1.1  Assistencialismo X Assessoria
As atividades de extensão universitárias geralmente se revelam como assistência. Segundo Paulo Freire a assistência se mostra de duas formas, intelectual e material. Na primeira o sujeito recebe informações que são “depositadas” em sua mente, (Educação Bancário), nesse caso se ignora a cultura do povo, hierarquizando o conhecimento. A segunda é mais autoritária, apenas fornece um produto pronto, como a elaboração de petições sem a menor disposição ao diálogo.
A ‘Assistência Intelectual’ se confunde um pouco com ‘Assessoria Jurídica’, pois ambos têm o objetivo a educação para os direitos. A assessoria parte do diálogo entre a universidade e a sociedade, o agente não é somente a comunidade nem o “jurídico”, pois somente o diálogo pode construir o conhecimento. É através do diálogo entre o popular e o universitário que se constrói o conhecimento crítico, e a comunidade produz seu próprio conhecimento através do diálogo.



1.2  AJUP
Uma forma de se fazer as universidades se voltarem para a rua, a assistência é muito parecido com caridade e é individual, diferente da assessoria que é multidisciplinar, político, horizontal, coletivo e faz um trabalho em conjunto com a comunidade (causa popular).
Uma AJUP tem protagonismo estudantil, logo é fundamental a união do grupo.

1.2.1        Princípios de uma Ajup.
Dignidade da pessoa humana, alteridade, acesso à justiça e participação democrática.

1.3 Comunidade Eugênio e Paulo Freire.
A comunidade não se forma como um grupo, não tem um posicionamento unânime entre si. É difícil para quem estar acostumado com a educação bancária quebrar essa ideia assistencialista, as pessoas se encontram acostumadas com que outros levem a solução de seus problemas.
Educação popular é ouvir a comunidade, vê o que ela tem como demanda, através dos olhos da própria comunidade. O papel do PAJUP é criar senso crítico através do diálogo para empoderar, tem que se integrar a comunidade, pois se manter distante é prática da “Assistência”.

1.3  Siglas. (só coloquei as que lembrei)
RENAJU- Rede Nacional de Assessoria Jurídica Universitária.
CARUÉ- Cirandas de assessorias revolucionárias universitárias emancipatórias.
NEAJUP- Núcleo de Estudos Urbanos Assessoria Jurídica Universitária Popular (CEUMA)
NAJUP Negro Cosme- Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (UFMA)
NAJUP Gerô- Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (FLORENCE)
PAJUP- Programa de Assessoria Jurídica Universitária Popular (UNDB)




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