Facilitadores (as) – Daniela, Gláucia, Daniel e Rayanne.
Relatora – Layse.
29 agosto 2015 (Sábado)
TEXTO 1: Cartilha - Uma pedagogia
humanizadora: a pedagogia de Paulo Freire.
TEXTO 2: A contribuição do pensamento
de Paulo Freire para a construção do projeto popular para o Brasil - Miguel
Arroyo.
TEXTO 3: Pedagogia da Autonomia.
TEXTO 4: A Educação Popular como um
instrumento de resistência contra a exploração capitalista.
DOCUMENTÁRIO: Paulo Freire
Contemporâneo.
VÍDEO:
Gays Afeminados – Lorelay Fox.
1.0 Educação popular
A educação popular deve se implementar de conteúdos que sejam válidos
(úteis) para a pessoa naquele momento, sem hierarquizar conhecimentos. Cada um
tem seu próprio conhecimento, e se alguém precisa de um novo conhecimento, este
se dará através do diálogo, através de uma construção.
Educação popular se mostra quando todos se sentem à vontade para se
incluir em um debate, pois a educação deve ser fruto do diálogo. Todo processo
de educação popular é humanizadora, pois se dá através do processo de
autoconhecimento.
Educar é uma visão política, pois se educa com aquilo que o indivíduo vê
como educação, e principalmente se deve educar com base nas realidades,
tentando vê através do olhar do outro (alteridade). Desconstruir o modelo de
educação bancária é fundamental, pois a mesma faz uma supressão da
individualidade, já a educação popular constrói o senso crítico e liberta.
A educação Popular não é somente aprender a ler e a escrever, mas se
emancipar, ter a autonomia “para assinar e não só saber escrever o seu nome”. A
teoria sempre vai tá na frente da prática, se deve ser crítico, e usar a teoria
para moldar a prática.
O enquadramento é uma forma opressora, pois quem não se enquadra fica
excluído, porém com o enquadramento em áreas como o direito traz o reconhecimento
de determinado grupo, e esse reconhecimento traz consigo direitos. (essa parte
é complicadinha).
Todo opressor é também oprimido, a lógica opressora é sempre manter a
mesma lógica de mercado, fazendo com que o sonho do oprimido seja ser opressor.
1.1 Assistencialismo X Assessoria
As atividades de extensão universitárias geralmente se revelam como
assistência. Segundo Paulo Freire a assistência se mostra de duas formas,
intelectual e material. Na primeira o sujeito recebe informações que são
“depositadas” em sua mente, (Educação Bancário), nesse caso se ignora a cultura
do povo, hierarquizando o conhecimento. A segunda é mais autoritária, apenas
fornece um produto pronto, como a elaboração de petições sem a menor disposição
ao diálogo.
A ‘Assistência Intelectual’ se confunde um pouco com ‘Assessoria
Jurídica’, pois ambos têm o objetivo a educação para os direitos. A assessoria
parte do diálogo entre a universidade e a sociedade, o agente não é somente a
comunidade nem o “jurídico”, pois somente o diálogo pode construir o conhecimento. É através do diálogo entre o
popular e o universitário que se constrói o conhecimento crítico, e a
comunidade produz seu próprio conhecimento através do diálogo.
1.2
AJUP
Uma forma de se fazer as universidades se voltarem para a rua, a
assistência é muito parecido com caridade e é individual, diferente da
assessoria que é multidisciplinar, político, horizontal, coletivo e faz um
trabalho em conjunto com a comunidade (causa popular).
Uma AJUP tem protagonismo estudantil, logo é fundamental a união do
grupo.
1.2.1
Princípios de uma Ajup.
Dignidade da pessoa humana, alteridade, acesso à justiça e participação
democrática.
1.3 Comunidade Eugênio e Paulo Freire.
A comunidade não se forma como um grupo, não tem um posicionamento
unânime entre si. É difícil para quem estar acostumado com a educação bancária
quebrar essa ideia assistencialista, as pessoas se encontram acostumadas com
que outros levem a solução de seus problemas.
Educação popular é ouvir a comunidade, vê o que ela tem como demanda,
através dos olhos da própria comunidade. O papel do PAJUP é criar senso crítico
através do diálogo para empoderar, tem que se integrar a comunidade, pois se
manter distante é prática da “Assistência”.
1.3
Siglas. (só coloquei as que lembrei)
RENAJU- Rede Nacional
de Assessoria Jurídica Universitária.
CARUÉ- Cirandas de
assessorias revolucionárias universitárias emancipatórias.
NEAJUP- Núcleo de
Estudos Urbanos Assessoria Jurídica Universitária Popular (CEUMA)
NAJUP Negro Cosme-
Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (UFMA)
NAJUP Gerô- Núcleo de
Assessoria Jurídica Universitária Popular (FLORENCE)
PAJUP- Programa de
Assessoria Jurídica Universitária Popular (UNDB)
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