quinta-feira, 16 de junho de 2016

Oficina na Comunidade Cajueiro: Essa terra é nossa.

Oficina na Comunidade Cajueiro: Essa terra é nossa.

A empresa WPR, subsidiária da Wtorre tenta a todo custo a expulsão da Comunidade do Cajueiro, para a construção de um porto em nome do “Progresso”. Mas progresso para quem?
A Comunidade do Cajueiro existe há mais de 50 anos, e se encontra na zona rural II de São Luis, na área de amortecimento da Reserva extrativista do Tauá-Mirim. No mesmo território situa-se o mais antigo lugar de culto Afro na ilha de São luís, o Terreiro do Egito, que deu origem a outros terreiros que não só se espalharam por São Luís, mas pelo mundo.
A comunidade do Cajueiro vive de forma sustentável e harmônica com a natureza. As atividades principais são de pesca e agricultura familiar.
A oficina contou com a presença do Coletivo Nódoa, Najup Negro Cosme (Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular), moradores do Cajueiro, estudantes de agronomia da UEMA e o PAJUP.
O debate foi em torno do reconhecimento e autodeterminação como uma comunidade e um povo de identidade tradicional, além da importância dos laços que foram criados não só com vizinhos e familiares, mas com a sua terra. Outro aspecto abordado foi oda proteção e da consciência ambiental em face do “desenvolvimentismo”.

A construção do Porto, é uma grande ameaça a essa e muitas histórias e vínculos existentes na comunidade. O Cajueiro (Re)existe.
















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